Uma das mais antigas bandas de punk rock do Estado, a Dead Nomads acaba lançar seu mais recente trabalho. O CD “Garage 80” traz uma seleção de dez músicas com o melhor do rock no Brasil na década de 1980. Na lista estão canções como: In Between Days (Robert Smith), Big in Japan (Marian Gold), Bigmouth Strikes Again (Stephen Morrissey), Japions, Every Breath you take (Sting).
O disco foi gravado e mixado no “Garage Estúdio”, do músico Kiko Guedes, no final do ano passado. O trabalho é diferente de tudo que a banda produziu. A atmosfera que rodeia o disco é uma mistura de sons antigos do rock com novos arranjos recheados de influências.
Das dez faixas apenas a última, um bônus track, é autoral e se chama “Dinheiro” (Marcel, Rubem e Degner). O encarte, apesar de não ter as letras das músicas, traz os belíssimos desenhos do artista plástico Shiko, que dá todo um charme a embalagem do disco.
As músicas, apesar de covers, têm uma pulsação constante e vibrações mais distorcidas. A velocidade do pulso é uma seqüência em todas as canções, mesmo em Every Breath You Take de Sting. Os riffs das guitarras, aqueles solinhos distorcidos, pontuam quase todas os arranjos das músicas.
O CD traz ainda o cover da música “Jaspion”, do seriado de televisão japonês que fez bastante sucesso na década de 1980. Quem disse que era apenas “imbromeixon” se enganou, pois a musiquinha que não dizia nada com coisa nenhuma da época, fazia a alegria da garotada, e tinha a letra confusa daquele jeitinho mesmo.
Rubem Cacho, contador, vocal e guitarrista fundador da banda, disse que a seleção das músicas para este disco foi aleatória. Cada um escolheu as músicas prediletas que marcaram a juventude da moçada.
A banda mudou inúmeras vezes de integrantes. Tocaram na Dead Nomads os músicos Glauco Muniz, Jean Peixoto, Victor Rocco, Roberval Júnior, Jansen, Beto (da Rotten Flys), Danilson (que tocou no Nirvana Cover) e outros. Desde de maio que a banda tem a seguinte formação: Rubem Cacho (guitarra e voz), Marcel Viegas (vocal), Elmon Palmeira (bateria), Degner Queiroz (baixo e voz) e Adriano Stevenson (guitarra).
Punk rock, estilo principal da Dead Nomads, foi um movimento musical que surgiu com força na Inglaterra em meados de 1976 e em 1974 nos Estados Unidos (embora seus precursores possam ser encontrados no fim dos anos 60). Basicamente, as primeiras bandas de punk rock foram bandas inglesas e americanas como: The Damned, Ramones (a principal responsável pelo sucesso do estilo), Sex Pistols, The Stooges, The Clash, Stiff Little Fingers, Black Flag, e Dead Boys, também Discharge, Varukers com um som mais puxado para o hardcore old school.
No Brasil o punk rock brasileiro surgiu pouco depois do punk rock inglês e americano, no final da década de 70, com destaque para diversas bandas brasileiras como Cólera, Camisa de Vênus, Inocentes, Garotos Podres, Lobotomia, Lixomania, Olho Seco e Os Replicantes.
Os integrantes da Dead Nomads viveram bem esse período e trouxeram toda bagagem dessa época para dentro deste novo trabalho, que, apesar de serem covers de músicas conhecidas, tem um “toque” de originalidade devido aos arranjos. O lançamento oficial do disco está programado para acontecer em agosto, mas a data ainda não está confirmada porque antes a banda embarca para São Paulo para se apresentar no Final Cast. Ainda para este ano estão programadas cinco músicas autorais que serão gravadas em um novo trabalho.
A Dead Nomads, desde que surgiu, recebeu influências das bandas do final da década de 1970 até inicio dos anos 90. As letras sempre abordaram temas sociais e ecológicos, tentando mostrar as soluções para os problemas.
A primeira demo-tape chamava-se Desolation (1998). A fita demo conseguiu vender mais de 400 cópias (só na Capital), fora sua distribuição em Sergipe, Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco. A demo possui nove músicas em inglês, seguindo totalmente a linha punk rock, com uma “pegada” bem melódica. Músicas como “Television”, “Behavior of Idiots” e “Culture of Competition” tornaram-se bem populares.
Na seqüência vieram: Speed and Melody (1999), Farinha, Hardcore e Rapadura (2000), um trabalho produzido pelo selo Cactus, Trincando os ossos num dia de cão (2001/2002), produzido também pela Cactus, Resposta (2002/2003).
A banda já dividiu palco com vários grupos de outros Estados, a exemplo da Nação Zumbi, Mundo Livre S/A, Devotos, Dead Fish, Switch Stance, Garage Fuzz, Câmbio Negro, Karne Krua e outros. E toca constantemente em Festivais na cidade como: Monster Rock, Fenart, Centro em Cena, Parahybatuke, Rock na Aldeia, Rock Arena, Março Core, PB-POP, Up Grade Festival e por ai vai.
Serviço:
Garage 80 – Dead Nomads
Preço: R$ 12,00
Vendas: Música Urbana, Oliver Discos, Stop Disc, Music.com, Infect tatoos, Tribos (Manaíra e Sopping Tambiá).
Contatos: (83) 9352.2055 / 9315.2487 (Rubem Cacho)
E-mails: deadnomads@hotmail.com
Internet: http://www.fotolog.com/dead_nomads
http://www.myspace.com/deadnomads
O disco foi gravado e mixado no “Garage Estúdio”, do músico Kiko Guedes, no final do ano passado. O trabalho é diferente de tudo que a banda produziu. A atmosfera que rodeia o disco é uma mistura de sons antigos do rock com novos arranjos recheados de influências.
Das dez faixas apenas a última, um bônus track, é autoral e se chama “Dinheiro” (Marcel, Rubem e Degner). O encarte, apesar de não ter as letras das músicas, traz os belíssimos desenhos do artista plástico Shiko, que dá todo um charme a embalagem do disco.
As músicas, apesar de covers, têm uma pulsação constante e vibrações mais distorcidas. A velocidade do pulso é uma seqüência em todas as canções, mesmo em Every Breath You Take de Sting. Os riffs das guitarras, aqueles solinhos distorcidos, pontuam quase todas os arranjos das músicas.
O CD traz ainda o cover da música “Jaspion”, do seriado de televisão japonês que fez bastante sucesso na década de 1980. Quem disse que era apenas “imbromeixon” se enganou, pois a musiquinha que não dizia nada com coisa nenhuma da época, fazia a alegria da garotada, e tinha a letra confusa daquele jeitinho mesmo.
Rubem Cacho, contador, vocal e guitarrista fundador da banda, disse que a seleção das músicas para este disco foi aleatória. Cada um escolheu as músicas prediletas que marcaram a juventude da moçada.
A banda mudou inúmeras vezes de integrantes. Tocaram na Dead Nomads os músicos Glauco Muniz, Jean Peixoto, Victor Rocco, Roberval Júnior, Jansen, Beto (da Rotten Flys), Danilson (que tocou no Nirvana Cover) e outros. Desde de maio que a banda tem a seguinte formação: Rubem Cacho (guitarra e voz), Marcel Viegas (vocal), Elmon Palmeira (bateria), Degner Queiroz (baixo e voz) e Adriano Stevenson (guitarra).
Punk rock, estilo principal da Dead Nomads, foi um movimento musical que surgiu com força na Inglaterra em meados de 1976 e em 1974 nos Estados Unidos (embora seus precursores possam ser encontrados no fim dos anos 60). Basicamente, as primeiras bandas de punk rock foram bandas inglesas e americanas como: The Damned, Ramones (a principal responsável pelo sucesso do estilo), Sex Pistols, The Stooges, The Clash, Stiff Little Fingers, Black Flag, e Dead Boys, também Discharge, Varukers com um som mais puxado para o hardcore old school.
No Brasil o punk rock brasileiro surgiu pouco depois do punk rock inglês e americano, no final da década de 70, com destaque para diversas bandas brasileiras como Cólera, Camisa de Vênus, Inocentes, Garotos Podres, Lobotomia, Lixomania, Olho Seco e Os Replicantes.
Os integrantes da Dead Nomads viveram bem esse período e trouxeram toda bagagem dessa época para dentro deste novo trabalho, que, apesar de serem covers de músicas conhecidas, tem um “toque” de originalidade devido aos arranjos. O lançamento oficial do disco está programado para acontecer em agosto, mas a data ainda não está confirmada porque antes a banda embarca para São Paulo para se apresentar no Final Cast. Ainda para este ano estão programadas cinco músicas autorais que serão gravadas em um novo trabalho.
A Dead Nomads, desde que surgiu, recebeu influências das bandas do final da década de 1970 até inicio dos anos 90. As letras sempre abordaram temas sociais e ecológicos, tentando mostrar as soluções para os problemas.
A primeira demo-tape chamava-se Desolation (1998). A fita demo conseguiu vender mais de 400 cópias (só na Capital), fora sua distribuição em Sergipe, Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco. A demo possui nove músicas em inglês, seguindo totalmente a linha punk rock, com uma “pegada” bem melódica. Músicas como “Television”, “Behavior of Idiots” e “Culture of Competition” tornaram-se bem populares.
Na seqüência vieram: Speed and Melody (1999), Farinha, Hardcore e Rapadura (2000), um trabalho produzido pelo selo Cactus, Trincando os ossos num dia de cão (2001/2002), produzido também pela Cactus, Resposta (2002/2003).
A banda já dividiu palco com vários grupos de outros Estados, a exemplo da Nação Zumbi, Mundo Livre S/A, Devotos, Dead Fish, Switch Stance, Garage Fuzz, Câmbio Negro, Karne Krua e outros. E toca constantemente em Festivais na cidade como: Monster Rock, Fenart, Centro em Cena, Parahybatuke, Rock na Aldeia, Rock Arena, Março Core, PB-POP, Up Grade Festival e por ai vai.
Serviço:
Garage 80 – Dead Nomads
Preço: R$ 12,00
Vendas: Música Urbana, Oliver Discos, Stop Disc, Music.com, Infect tatoos, Tribos (Manaíra e Sopping Tambiá).
Contatos: (83) 9352.2055 / 9315.2487 (Rubem Cacho)
E-mails: deadnomads@hotmail.com
Internet: http://www.fotolog.com/dead_nomads
http://www.myspace.com/deadnomads
Adriana Crisanto
Repórter
Repórter
*Matéria publicada no caderno Show do jornal O Norte