Encurtador para Whatsapp

domingo, abril 29, 2007

Dadi em solo


Um dos responsáveis pela sonoridade dos Tribalistas, o contrabaixista Eduardo Magalhães de Carvalho, mais conhecido por Dadi, inaugura carreira solo com CD de estréia que leva seu nome, cantando e tocando vários instrumentos em onze composições próprias. O disco só será lançado no dia 12 de maio, pela gravadora Som Livre, mas, a gente meio que antecipa as informações sobre o disco repassada pelo próprio baixista que também inaugura um super website na internet com todas as informações sobre sua trajetória musical.
No repertório estão incluídas seis canções compostas em parceria com Arnaldo Antunes (2 perdidos, Da aurora até o luar, Cantado por você, Se assim quiser, Bandeira clara, Imaginado). A canção “2 perdidos” foi escrita especialmente para a trilha sonora do filme “Dois perdidos numa noite suja”, de José Joffily. A música “Da aurora até o luar” contou com a participação especial de Marisa Monte. Já as composições “Cantado por você” e “Na linha e na lei” (parceira com Caetano Veloso), teve a participação especial de Rita Lee.
O disco conta ainda o samba “Alvo certo” (com André Carvalho), “No coração da escuridão” (com Jorge Mautner), com a participação especial de Caetano Veloso, “No espelho” (com Rita Lee), a instrumental “70’s”, com a participação especial de Carlinhos Brown (vocais), e “Imaginado” (com Arnaldo Antunes).
Este é o primeiro trabalho solo de Dadi e já chega bem diversificado, o que mostra seu talento, com fez no projeto musical “Os Tribalistas”, em que tocou vários instrumentos (violão, guitarra, teclados, baixo, piano acústico, baixo, percussão) ao lado de músicos conhecidos da música brasileira, a exemplo de Arto Lindsay, Ary Dias, Berna Ceppas, Davi Moraes, Dé Palmeira, Domenico, Jaques Morelenbaum, Kassin, Kishon Khan, Mú Carvalho, Phil Dawson, Serginho Trombone, Bidinho, Zé Carlos ‘Bigorna’, Vinicius Cantuária e Wilson das Neves, entre outros.
O seu trabalho junto aos Novos Baianos, A Cor do Som, Jorge Ben Jor e Os Tribalistas se encontra meio que refletido neste disco de estréia que foi produzido por Daniel Carvalho.

Dadi ponto Com e BR

O disco assim como o website (www.dadi.com.br) têm lançamentos simultâneos programados para o dia 12 de maio, no Rio de Janeiro, em lugar ainda não divulgado. Nele o internauta vai encontrar as músicas do disco como fundo musical. Encontrará também fotos da carreira de Dadi do início da carreira com os Novos Baianos, Jorge Ben Jor e A Cor do Som. Tem ainda um mural de recados para os fãs deixarem seus “pitacos” e todas aquelas coisas que contém os websites de músicos. A página foi construída pelo webmaster
Após o lançamento do disco e website Dadi segue em turnê internacional com a cantora Marisa Monte. Na agenda de apresentações estão incluídos Sidney (Austrália dias 21, 22), Nagoya (Japão dia 26), Tokyo (Japão dias 29 e 30). Em junho ainda com Marisa ele se apresenta Seoul (Coréia dia 1), Macao (China dia 5).

Dança de Salão


O salão da praça de eventos do Mag Shopping estará aberto neste sábado (14), a partir das 22h00, para os amantes da valsa, do bolero, cafieira, da rumba e outros gêneros da dança de salão. O primeiro Baile de Dança de Salão terá como atrações à cantora Márcia Ayres e Banda e o Dj Evandro Gonçalves. Os ingressos de entrada estão sendo vendidos ao preço de R$ 12,00 (individual) e R$ 40,00 (mesa). Pode ser encontrado também para venda antecipada na Anamar Turismo localizado na avenida João Câncio, loja 106, praia de Manaíra.
O organizador do evento, o professor de dança, Fabiano Pereira, disse que apesar da cidade de João Pessoa possuir cerca de oito academias de dança de salão para jovens e adultos os eventos ainda são poucos. A dança de salão tem origem nos bailes da nobreza européia, especialmente a valsa, dançada em casais, o que era um avanço comportamental em sua época.
A forma de dançar em casal como mero entretenimento e realizada em ambiente fechado (salões) foi levada pelos colonizadores para as diversas regiões das Américas onde deu origem às muitas variedades à medida que se mesclava às formas populares locais: tango na Argentina, maxixe, que deu origem ao samba de gafieira, no Brasil, “habanera”, que deu origem a diversos ritmos cubanos, como salsa, bolero, rumba etc, e até mesmo o swing americano, que ainda hoje é preservado na sua forma original por grupos de dançarinos nos Estados Unidos e Europa.
Os estudiosos da dança de salão e próprios dançarinos dizem que ela é vista atualmente como uma forma de salvaguardar as características culturais populares e não mais como mero entretenimento. No Brasil, de acordo com Fabiano, tem-se cristalizado a diferenciação entre dança de salão e dança de competição, o ballroom, muito em voga na Europa mas desconhecido no Brasil.
Atualmente os praticantes de dança de salão, aprendem todas as formas e ritmos. Hoje sete ritmos são praticados, tanto nos bailes como nas escolas especializadas, a exemplo do bolero, soltinho, samba, forró, lambada, salsa, souk e tango.
Em São Paulo e no Rio de Janeiro, a dança de salão virou moda entre os adolescentes que retomaram o costume da dança dos avós. Para muitos jovens da região de Campinas, interior de São Paulo, a dança de salão deixou de ser apenas um passatempo associado a outra geração.
A estudante Míria Fonseca Krusch, 17 anos, que reside em Campinas, diz ser uma apaixonada pela dança de salão, freqüenta as aulas de dança de salão há um ano, desde que um amigo lhe pediu que a acompanhasse. A adolescente confessou que pensou duas vezes antes de aceitar o convite. Mas, desde então, muitos amigos de Míria aderiram à atividade e ela pretende continuar aprendendo.
Ter aulas de dança de salão era um rito de passagem inevitável para jovens das classes média e alta no interior de São Paulo, uma ferramenta necessária para eventos sociais, como casamentos e formaturas. A demanda diminuiu nas décadas de 80 e 90 com a entrada de outros ritmos e sons. A Revista Stern, especializada em dança de salão, diz que o ponto mais baixo se deu em 1996. Muitas escolas de dança não sobreviveram a essas décadas, as que superaram essa fase conseguiram se manter com aulas de hip hop e aeróbica.
A taquigrafa Cybelle Gadelha, 25 anos, disse que fez um curso de três meses de dança de salão numa academia na praia de Manaíra. “Foi o suficiente para começar a gostar de dançar”, contou Cybelle que hoje dança forró, bolero, salsa e soltinho. Ela disse que muitas pessoas procuram a dança como terapia outras como mais uma atividade física.

Influência dos reality shows da televisão na dança de salão

A popularidade da dança anda de mãos dadas com o surgimento repentino do assunto na telinha e na telona. Filmes como “Vem dançar comigo”, “Bolero”, “Dança comigo?” e “Mad Hot Ballroom” despertam o interesse do jovem. O último, um documentário, aborda um programa social para crianças desprivilegiadas de Nova York, que usa a dança de salão para ensinar habilidades sociais.
Os realitys shows nos programas de auditório que colocaram atores e atrizes competindo através da dança em pleno domingo, baseado na popular versão britânica do “Strictly Come Dancing” e na igualmente bem-sucedida americana “Dancing With the Stars Dance” que junta celebridades a profissionais de dança de salão.
Os pares se apresentam em uma competição, mostrando suas habilidades no foxtrot, paso dobles ou rumba para um júri profissional e telespectadores em casa, que também podem votar. O programa continua até que só um casal permaneça e ganhe a competição.
“Let's Dance” alcançou índices de audiências de até 20%, e os números são ainda maiores entre pessoas de 19 a 39 anos, segundo o grupo de marketing Quotameter.
O professor de dança de salão da Academia de Dança Coliseum, Victor Lucas de Andrade Sá, 18 anos, não descarta essa influência da televisão sobre a procura das pessoas pela dança de salão. No entanto, diz Victor, o que se apresenta na televisão em alguns momentos não é o que se ensina nas academias de dança, pois, de acordo com ele, a dança de competição os passos são mais aeróbicos e a dança de salão é mais no chão.

Análise global do ensino superior



Uma publicação contendo a análise global sobre o ensino superior acaba de ser lançado pelo Conselho Latinoamericano de Ciências Sociais (Clacso). Trata-se de “Escenarios mundiales de la educación superior” (Campus Virtual), que consiste em uma série de ensaios sobre a questão do ensino superior no mundo.
O livro foi organizado pelo cientista social Francisco López Segrera e conta com ensaios de educadores de várias partes do mundo que analisam e fazem estudos de casos a cerca da educação. Entre os ensaístas escrevem os professores: Raúl E. Porras Lavalle, Cristina Karen Ovando Crespo, Cristina Helena Almeida de Carvalho, Lucía Graciela Riveros de Jornet, Milcíades Vizcaíno G., Jorge Cardelli Fernando Luis Neciosup La Rosa e professor Jorge Fernando Hermida da Universidade Federal da Paraíba.
Os ensaios tratam sobre a complexidade da sociedade, os desafios que sofrem a educação superior e os extraordinários avanços no conhecimento e nas novas tecnologias de comunicação e informação, e conferem especial atenção para debates que tratam sobre a problemática do nível educativo superior e sugere que haja uma educação superior mais estratégica, que possa definir o seu lugar num mundo completamente globalizado, com mercados abertos, em nível terciário nos sistemas educativos.
A publicação é uma boa contribuição para reflexão sobre o papel que a educação se destina a cumprir na sociedade do conhecimento, da informação e da aprendizagem. A obra aborda, em linguagem rica e profunda, dez temas chaves para compreensão dos desafios que atualmente enfrenta a educação superior: globalização e educação superior, história e missão da universidade, acesso, expansão quantitativa e massificação, autonomia e reformas, cooperação internacional e internacionalização e outros. As análises são um valioso aporte para o enriquecimento do debate a cerca do futuro da educação superior no mundo.

Serviço:
Análisis global y estudios de casos

Francisco López Segrera (organizador)
Campus Virtual
Argentina, Buenos Aires, Clacso
320 pág.

Anjos da música



A banda Anjos de Resgate faz show hoje em João Pessoa, no Esporte Clube Cabo Branco, às 20h. O show é uma promoção da Comunidade Eucarística Maná. Os ingressos estão sendo vendidos antecipadamente ao preço único de R$ 7,00 mais um quilo de alimento não perecível.
O grupo surgiu aproximadamente há sete anos e teve como idealizadores os músicos Dalvimar Gallo e Marcos Pavan. Após a saída de Pavan, que ingressou em carreira solo, a banda ganhou novos integrantes e ficou com a seguinte formação: Dalvimar Gallo, Eraldo Mattos, Marcelo Duarte e Xandão.
No início foi apenas uma gravação de disco para ajudar uma obra de recuperação de dependentes químicos numa comunidade no interior de São Paulo. A comunidade tinha com objetivo evangelizar através do carisma e da arte, uma arte que iluminasse o caminho para Deus. E ao que parece estão conseguindo. Hoje eles são o grupo católico que mais realiza shows pelo país. Eles fazem uma média de 120 shows por ano, tem cinco discos gravados e um DVD.
Como se não bastasse vendeu mais de meio milhão de cópias e conquistou cinco discos de ouro, um disco de platina e há poucos meses receberam o primeiro DVD de ouro, uma espécie de “Oscar” da música católica. A banda, recentemente, gravou uma das faixas e foi responsável pela produção do CD “Bendito o que vem em nome do senhor”, álbum oficial da visita do Papa ao Brasil. Para saber mais sobre esse sucesso da banda entrevistei, via email, o músico Eraldo Mattos que falou como teve início a banda e como tem evoluído a música católica. Leia a entrevista:

A banda Anjos de Resgate está há quanto tempo na caminhada? E como aconteceu a união do grupo? Vocês são de onde?
A banda tem 7 anos de caminhada e nasceu por uma inspiração divina mesmo, porque inicialmente apareceram umas músicas gravadas num CD para ajudar uma obra de recuperação de dependentes químicos. Até aí não tinha nada de banda. Quando Deus uniu o Dalvimar comigo, eu vi que ali tinha muito mais do que simplesmente a música, tinha uma história e dali surgiu alguma coisa de Deus mesmo. No início o nome era Dalvimar Gallo e Marcos Pavan, era uma dupla. E aí eu disse: “cara, no nosso meio dupla não emplaca nem a pau (risos), o nome tem que ser Anjos de Resgate”. Isso porque havia uma música com esse título e era também o nome da obra que ia ser ajudada com a vendagem do CD. Quando o CD ficou pronto, não tinha banda para tocar e aí o Dalvimar falou: “a banda que está no meu coração é o Eraldo, o Xandão (ex-baterista) e o Marcelo Duarte”. E foi assim que nasceu a banda.

Antigamente os ministérios de música tocavam e cantavam nas missas e solenidades da igreja católica. Hoje vários grupos e pessoas gravam discos e realizam grandes shows. A quê vocês atribuem essa mudança?
Engraçado que eu recebi um DVD de 2002 ou 2003 com um show nosso. A turma fala que o Anjos de Resgate é de show e CD, mas nós tivemos o nosso tempo de cantar músicas de missa, músicas tradicionais, tipo Deus enviou seu filho amado (risos). Eu acho que o houve foi uma evolução que o próprio Deus começou a colocar em função da necessidade de atingir um número grande de pessoas. Nós não podemos ficar restritos ao âmbito paroquial. Eu acho que a gente tem que ir para a rua. Temos que evangelizar, mergulhar em águas mais profundas. Temos que sair e mostrar a cara sem descaracterizar o nosso chamado. Mas também nós não podemos ir para a rua e cantar qualquer coisa. Não. Nem temos que cantar as músicas de sacristia. Nós temos que encontrar algo que seja como o próprio Jesus, que fala da vida e não nega o pai em nenhum momento, não nega a maneira de viver dele.
Eu acho que os ministérios evoluíram, a música católica está indo para a rua, mas são duas frentes. As duas são boas e complementares. Uma não exclui a outra. Há ministérios para tocar na igreja, há ministérios para tocar fora da igreja e outros que suprem as duas necessidades. Hoje o Anjos de Resgate caminha no “meio do campo”, ajuda daqui e dali, mas a qualquer momento Deus deve traçar alguma norma, alguma diretriz para a gente. É o que eu acho, mas se não acontecer, nós vamos muito bem também como está.

Vocês produziram o CD “Benedito o que vem em nome do Senhor”, o álbum oficial da visita do Papa Bento XVI ao Brasil. Como aconteceu esse convite? E como vocês se sentem por também terem sido convidados para participar do encontro com os jovens no Pacaembu, em São Paulo?
Eu acho que tudo isso não é mérito não. Eu acho que, da mesma maneira que Deus dá, ele pode não dar. Então não adianta dizer: “ah, eu louvo a Deus por isso”. Eu louvo a Deus porque ele me faz um servo útil. Se hoje eu estou fazendo isso, se a banda tem isso, se a gravadora tem aquilo, louvado seja Deus, mas pode ser que amanhã não tenha. E aí, e não vou mais agradecer a Deus? Ou o sucesso é uma condição para o meu louvor? Não, o sucesso de quem fez uma opção por Deus está na fidelidade. Eu acho que esse CD do Papa é fruto da fidelidade e da disponibilidade da gente a servir a Deus. Porque se a gente fosse pensar antes nas conseqüências, nas coisas boas de tudo isso, estaria sonhando até hoje, imaginando. Então se Deus mostrasse para a gente, estaríamos sonhando até hoje, mas não, partiu da fidelidade e da disponibilidade. Então é isso aí, vamos tocar o evento com a juventude, beleza, mas muito mais do que pensar no próprio Papa, nós temos que pensar na igreja como um todo, porque Bento XVI está vindo com uma missão para a Igreja do Brasil e da América Latina e nós somos parte dessa missão dele. É isso que a gente tem que enxergar. Nós não vamos estar lá para tocar para o Papa nem para a galera não, mas para fazer a história que Deus quer realizar na igreja.

Senão me engano vocês tiveram um problema com a gravação do DVD de vocês. O que aconteceu?
Faltou dinheiro (risos). Esse seria o nosso segundo DVD e o projeto era muito ousado, dentro disso que a gente estava falando de crescimento e evolução da Música Católica. O projeto do DVD ainda é ousado, mas hoje nós conseguimos baixar muito o custo e as coisas mudaram muito nesse meio tempo. Nós não tínhamos condição de fazer o DVD, ia ser uma loucura. E tem uma hora que você tem que ser prudente para não pôr risco tudo. Poderia ter sido péssimo, mas nós fomos fiéis a Deus e aí é que está: uma coisa é você fazer a vontade de Deus, outra é você tentar a Deus. Se a gente fizesse aquele projeto, nós íamos estar tentando a Deus. Nós íamos fazer uma coisa que não está no nosso tamanho ainda, era desproporcional e a gente iria prejudicar o próprio ministério. Quando cancelamos, o povo foi a nosso favor, o projeto amadureceu muito mais, estamos muito mais preparados e enriqueceu muito mais aquilo que vai ser e do projeto desse DVD, surgiram mais três DVD’s novos para a gente fazer. Então acho que valeu a pena sair perdendo para ganhar.

Vocês fazem parte da comunidade Aliança Luz das Nações. Onde fica está comunidade?
A comunidade é aqui de Cachoeira Paulista-SP e pode-ser dizer que é uma comunidade de louco (risos). Isso porque o objetivo dela não é simplesmente ter uma vida comum, é ter um espírito comum de evangelização. Alguém pode perguntar: “mas que raio de comunidade é essa? Qual é a unidade comum?”. A unidade comum é o carisma, que é evangelizar e ser luz através das artes. Então é uma arte que ilumina o caminho para Deus. E de que maneira? De n maneiras. Porque se você institucionalizar a luz, você vai virar um físico. E não é isso que somos, somos servos de Deus, somos filhos.
A comunidade é muito dinâmica, ela não tem princípio rígido. Nós temos coisas que são básicas, que é a nossa espiritualidade, nosso caminho. Mas nós somos muito flexíveis. Eu sempre digo que uma comunidade com menos de 50 anos não pode fechar o carisma, ela tem que estar aberta, dinâmica, enquanto está o chama do fundador, dos primeiros membros. Depois é que se monta uma estrutura, mas no começo você colocar rigidez, principalmente em algo que mexe com arte, vai castrar a arte e perde toda a fecundidade dela.

Quais os próximos trabalhos da banda para o ano de 2007?
Nós estamos trabalhando o DVD, que se Deus quiser vamos gravar este ano. Estamos estudando novas maneiras de fazer o DVD. Estamos preparando algumas coisas para o mercado secular, que está começando a acreditar muito na gente, então estamos abrindo muitas portas para os músicos católicos. Eu acho que essa missão de ajudar a música católica é muito importante, principalmente em função do lugar em que Deus nos colocou. Nós não podemos ser um tapa garrafão, a gente tem que ser um funil, para canalizar as coisas para a Igreja e os ministérios têm que aproveitar isso. E essa caminhada do Anjos de Resgate, juntamente com a gravadora Codimuc, é no sentido de encontrar novas formas de elevar o padrão de qualidade de música católica.

Vocês vão estar aqui na Paraíba neste final de semana em algumas cidades. Deixa uma mensagem a todo o pessoal que curte o som de vocês. O que eles podem esperar desses shows?
A única coisa que vocês podem esperar é que a gente chegue (risos). Essa é a primeira certeza. Mas a gente leva no coração os primeiros contatos. Muita gente tem acessado a comunidade do Anjos de Resgate no Orkut, muita gente de João Pessoa, Guarabira, Campina Grande, Pirpirituba, enfim de toda a região onde a gente vai estar tocando. Em todas as cidades, o povo paraibano espera a gente com carinho e com amor. Por isso eu acho que Deus não pode deixar de nos alimentar, nós também esperamos ser amados por esse povo. E, assim como eles anseiam estar conosco para sentir o amor de Deus, nós também esperamos o amor de Deus na presença deles. Acho que vai ser uma experiência inesquecível.

Serviço:
Anjos de Resgate
Sexta-feira (27)
Local: Ginásio do Esporte Clube Cabo Branco - Miramar
Hora: 20h
Ingressos: R$ 7,00 e um quilo de alimento não perecível
Informações: 32226.2876.

quinta-feira, abril 05, 2007

Bíblia do Papa

Edição completa da mais importante publicação do mundo é vendida na comunidade Maná

A livraria da Comunidade Eucarística Católica Maná está vendendo o livro sagrado dos católicos: a Bíblia Sagrada (Ed. Cia dos Livros. 808 páginas. R$ 60,00). O livro mais lido do mundo traz lindas fotografias de obras de arte de Leonardo da Vinci, Dürer, Rosselli, La Tour, Rafael, Della Francesa, Rubens, Michelangelo, Vermer, Velásquez, Zacarias, El Greco, Caravaggio. A venda da bíblia será revertida para despesas na comunidade.
A bíblia tem uma encadernação superluxuosa, capa em percalux com gravações em ouro, marcador de páginas, ilustrações coloridas com 808 páginas. Ela é o livro que contém a palavra de Deus. Por isso, é o livro de todos os dias, de todos os momentos da cristandade. Seus versículos consolam, fortalecem a fé, justificam a esperança.
A bíblia é um livro mais antigo do mundo. Ela foi escrita ao longo de um período de 1500 anos por cerca de 40 homens das mais diversas profissões, origens culturais e classes sociais. Para os cristãos a escritura sagrada foi inspirada por Deus e ela é a palavra de Deus escrita para a humanidade.
Os agnósticos consideram a bíblia um livro comum, com importância histórica e que reflete a cultura do povo que os escreveu. Os crentes recusam qualquer origem divina para a Bíblia e a consideram como de pouca ou de nenhuma importância na vida moderna, ainda que na generalidade se reconheça a sua importância na formação da civilização ocidental (apesar de a Bíblia ter origem no Médio Oriente).
Professores, teólogos, sociólogos e a comunidade científica de forma geral têm defendido a Bíblia como um importante documento histórico, narrado na perspectiva de um povo e na sua fé religiosa. Sua narrativa foi de máxima importância para a investigação e descobertas arqueológicas dos últimos séculos. Os dados existentes nela são permanentemente cruzados com outros documentos contemporâneos.
O apóstolo Paulo dizia que: "Toda a escritura é inspirada por Deus" (literalmente, "soprada por Deus", que é a tradução da palavra grega “θεοπνευστος, theopneustos” - II Timóteo 3:16). Na ocasião, os livros que hoje a compõem não estavam todos escritos e a Bíblia não havia sido compilada, entretanto muitos cristãos crêem que Paulo se referia à Bíblia que seria posteriormente canonizada. O apóstolo Pedro diz que "Nenhuma profecia foi proferida pela vontade dos homens. Inspirados pelo Espírito Santo é que homens falaram em nome de Deus." (II Pedro 1:21 MC).
Os primeiros registros da tradução de trechos da Bíblia para o português datam do final do século XV. Mas, a primeira Bíblia completa em língua portuguesa foi publicada somente em 1753, na tradução do pastor João Ferreira de Almeida (1628 -1691).
Alguns livros de história contam que o pastor, missionário e tradutor João Ferreira de Almeida foi o principal tradutor da Bíblia para a língua portuguesa. Sua tradução foi feita diretamente das línguas originais. Traduziu todo o Novo Testamento e a maior parte do Antigo Testamento (quando morreu, tinha traduzido até Ezequiel 48:21), e seu amigo Jacob op den Akker completou a tradução. Embora o Novo Testamento e as outras partes da Bíblia tivessem sido publicados separadamente ainda no século XVII, a Bíblia inteira foi publicada pela primeira vez em 1753, em três volumes. Atualmente, a tradução de Almeida, em suas diferentes versões (as mais comuns são a "Almeida Revista e Corrigida" e a "Almeida Revista e Atualizada"), é a mais tradicional e a mais usada pelos cristãos protestantes lusófonos.
O Padre Antônio Pereira de Figueiredo (1725-1797) é autor de uma tradução em língua portuguesa. Sua tradução foi publicada em 1790, em sete volumes, depois de 18 anos de trabalho. Sua tradução foi feita a partir da Vulgata latina. A primeira Bíblia em português impressa num único volume foi a tradução de João Ferreira de Almeida, em 1819.
A bíblia se modernizou tanto que é comum atualmente encontramos na internet versões disponibilizadas em CD e on line do livro sagrado. E até versões em braile para deficientes visuais e auditivos. Mas, nada substitui o livro e a magia que ter em mãos uma obra sagrada se propõem.

Adriana Crisanto

Jornalista



Foto: Divulgação da Maná

Fontes de pesquisa: Enciclopédia Larousse, BBC Brasil, Wikipédia

Matéria públicada no caderno Show do Jornal O Norte, sábado, 2007.