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sexta-feira, setembro 25, 2009

Semana Municipal de Ciência e Tecnologia acontece na Estação Cabo Branco, Ciência, Cultura e Artes

O evento este ano tem como
tema “Ciência no Brasil”



A VI Semana Municipal da Ciência e Tecnologia (SMUCIT) acontecerá em João Pessoa, no período de 29 de setembro a 2 de outubro, na Estação Cabo Branco, Ciência, Cultura e Artes, localizada na Avenida João Cirillo Silva, s/n, Altiplano Cabo Branco. O evento, que tem como tema “Ciência no Brasil”, será constituído por apresentação de trabalhos de conclusão de curso das estações digitais e a palestras versando sobre a temática.

A abertura será nesta terça-feira (dia 29 de setembro), a partir das 14h00, no auditório da Estação. A programação do dia conta ainda com a palestra “A Ciência no Brasil”, com o professor Doutor Valdir Bezerra, às 15h30 tem início às apresentações das estações digitais.

Na quarta-feira, dia 30 de setembro, os professores Doutor Zaqueu Ernesto e Carlos Antônio Cabral, ministram palestra “Alternativas Energéticas para a Paraíba” seguida das apresentações das estações digitais. No dia 1 de outubro acontecerá a palestra intitulada “Beleza e Assimetrias no Universo” proferida pelo professor Doutor Dionísio Bazeia. O evento se encerra no dia 2 de outubro com novas apresentações das Estações Digitais e solenidade de entrega dos certificados das estações.

Todas as pessoas podem participar das atividades da Semana Municipal da Ciência e Tecnologia, que está inserida no programa da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia que acontece em várias partes do país no período de 19 a 25 de outubro de 2009. A Semana Nacional existe no Brasil desde 2004 e tem alcançado êxito com uma participação crescente a cada ano de pessoas e instituições de pesquisa e ensino. No ano passado foram realizadas cerca 11.000 atividades em 450 municípios.

O secretário adjunto da Ciência e Tecnologia, Rubens Freire, disse que a semana pode ser um momento de descoberta de talentos e vocações para a ciência. Talentos e vocações que requisitam uma dinâmica depotencialização e esta se inicia na educação formal. Ciência, Tecnologia e Inovação são vistos com um tripé essencial para o desenvolvimento humano. O desenvolvimento científico está intimamente ligado com a educação formal. É na escola, segundo ele, onde aprendemos a fazer ciência.

“A Semana Nacional de C&T é uma oportunidade impar da sociedade, em particular para a juventude em idade escolar, ter alguns momentos de formação para as ciências com efeitos diretos sobre o processo educacional”, acrescentou Rubens Freire.

A SMCT tem o objetivo de mobilizar a população, em especial crianças e jovens, em torno de temas e atividades de Ciência e Tecnologia, valorizando a criatividade, a atitude científica e a inovação. Pretende mostrar também a importância da C&T para a vida dos cidadãos e para o desenvolvimento do país. Ela possibilita, ainda, que a população brasileira conheça e discuta os resultados, a relevância e o impacto das pesquisas científicas e tecnológicas e suas aplicações.


SERVIÇO:
VI SEMANA MUNICIPAL DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA (SMUCIT)
Tema: Ciência no Brasil
Período: 29 de setembro a 2 de outubro de 2009
Local: Auditório Estação Cabo Branco, Ciência, Cultura e Artes - Avenida João Cirillo Silva, s/n, Altiplano Cabo Branco.
Entrada aberta ao público.
Fone: 83. 3214. 8303 - 3214.8270 - 8802-3255

Email: fabath-ecartes@joaopessoa.pb.gov.br

Exposições de arte na Estação Cabo Branco


Três grandes exposições de arte permanecem abertas ao público neste final de semana na Estação Cabo Branco Ciência, Cultura e Artes, localizada na Avenida João Cirillo Silva, s/n, Altiplano Cabo Branco. No primeiro andar da torre da Estação cerca de 160 artistas plásticos paraibanos estão expondo suas obras. A mostra surgir da ideia de valorizar os artistas locais. A mostra, intitulada “Coletânea Paraibana” tem como proposta fazer uma viagem no tempo e na história.

A Coletânea Paraibana reúne obras de artistas plásticos de várias gerações, desde Pedro Américo a estudantes do curso de artes visuais da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) com as mais várias técnicas e linguagens plásticas. São xilogravuras, pinturas, serigrafia, cerâmica, escultura, fotografia, arte eletrônica, grafitte, com os mais variados materiais, cores e formas.

A mostra é puro lirismo artístico, que se mostra através da arte, que não representa o mundo, mas o apresenta. “Tornando os artistas elos entre o ser interior e o mundo que o envolve. São sonhos, cores e formas que trazem o universo particular de cada artista”, comentou a curadora da mostra, a artista plástica Lúcia França.

No local o público irá encontra obras de Pedro Américo, Simeão Leal, Gustavo Moura, Cristina Strapação, João Câmara, José Altino, Josenildo Suassuna, Kaka Santa Cruz, Nai Gomes, Regis Cavalcanti, Sérgio Lucena, Shiko, Tamara Sorrentino, Tito Lobo, Unhandeijara Lisboa, W. Solha, Wilson Figueiredo e outros.

Um dos destaques desta mostra é a obra de Pedro Américo, intitulada “Cristo Morto”, e o caderno de desenhos do pintor, que fazem parte do acervo do Museu Pedro Américo, administrado pela Prefeitura Municipal de Areia (PB). No local o público visitante vai encontrar alguns pertences de Pedro Américo, a exemplo da mala pessoal e a caixa de pincéis (pertencente ao MURA – Museu Regional de Areia, administrado pela Paróquia Nossa Senhora da Conceição).

Entre outras obras de importância estão: uma tela de João Câmara (Elegia a Walt Disney), da década de 1970, uma obra de José Lira (Retrato de José Américo), a famosa “Salomé” de Sérgio Lucena e obras de acervo de Arthur Cantalice. Conta ainda com duas telas de Ivan Freitas, intituladas “Ponto de Cem Réis” e “O Pôr do Sol no Jacaré”. Ivan Freitas, falecido em 2004, no Rio de Janeiro, teve suas cinzas jogadas na praia do Poço (litoral norte do Estado da Paraíba) em 2004. E também obras de Simeão Leal, que estão sob a guarda do Iphaep.

As obras ficarão expostas a visitação pública na Estação Cabo Branco até o dia 4 de novembro de 2009 de terça a sexta-feira, das 9h00 às 17h00. Nos finais de semana e feriados, das 10h00 às 18h00.

IMAGEM DA PALAVRA - Também permanece no local até o dia 4 de outubro no segundo andar da torre mirante da Estação Cabo Branco. Parte da obra do artista chega ao público paraibano através de uma seleção de dez das suas preciosas iluminogravuras – obras hoje tão raras quanto originais, ferros de marcar gado, vistos por Ariano como elementos de uma heráldica brasileira e popular e desenhos para ilustração de um romance nunca publicado. A mostra contará ainda com vários audiovisuais compilados por Tiago Martins a partir de três documentários, dirigidos por Marcus Vilar, Cláudio Marzo e Douglas Machado.

Tanto este estudo dos símbolos da chamada “civilização do couro” quanto as iluminogravuras estão ligados ao movimento armorial proposto por Suassuna. Originalmente atribuído ao “conjunto de insígnias, brasões, estandartes e bandeiras de um povo”, a palavra armorial ganhou, através do Mestre Suassuna, um novo significado. Passou a designar criações que buscavam nas tradições populares brasileiras – a literatura de cordel, os poemas dos cantadores, a xilogravura, os estandartes e danças dos folguedos – os elementos para a construção de uma arte erudita essencialmente nacional.

Na concepção das iluminogravuras, Ariano também se inspirou nas tradições medievais. A técnica de iluminura era praticada por monges na Idade Média. Eles costumavam adornar as páginas de manuscritos com motivos florais e geométricos, capitulares rebuscadas e figuras fantásticas, que cobriam as margens do papel, emoldurando o texto. Na versão armorial, Ariano combinou a antiga iluminura com a gravura. As imagens de cavaleiros, cruzes, animais e armas são penetradas pela palavra.

Afinal, foi mesmo de um romance que surgiu o artista gráfico Ariano Suassuna. Na meninice, Ariano teve algum aprendizado de desenho e pintura. Ao iniciar a redação do seu monumental Romance d’a pedra do reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-volta, decidiu ilustrar ele mesmo o livro. Ao contrario das gravuras convencionais, as que compõem o romance têm papel estrutural na história – são assinadas por um dos personagens e citadas no texto.

Mais tarde, em 1980, Ariano aprofundou o processo de fusão entre texto e gravura em uma caixa com dez pranchas: Sonetos com Mote Alheio. Para fazer as matrizes, Ariano combinava os poemas manuscritos a desenhos em nanquim, em papel branco. As cópias eram feitas em uma gráfica, pelo processo off-set. Cada uma das 50 cópias era, então, trabalhada individualmente a mão, colorida a guache, tinta a óleo e aquarela, tornando-se peça única. Em 1985, o processo foi repetido em uma nova caixa de dez pranchas: Sonetos de Albano Cervonegro, apresentados nesta mostra, novamente com 50 exemplares (mais tarde, foram reproduzidos alguns exemplares extras, a pedido de amigos).

Para descrever as imagens, pode-se usar as características que Ariano cita como típicas da pintura armorial: “parentesco com o espírito mágico e poético do romanceiro e das xilogravuras populares do Nordeste; ausência de perspectiva, de profundidade ou relevo, ou então, perspectiva, profundidade e relevo apenas indicados; uso predominante de cores puras, distribuídas em zonas achatadas; desenho tosco e forte, quase sempre contornado, como herança da pintura popular; semelhança com os brasões, bandeiras e estandartes dos espetáculos nordestinos; parentesco com o espírito da cerâmica e da tapeçaria.”

Nas duas coleções, muitos dos títulos dos sonetos aparecem em uma tipografia peculiar. Trata-se do alfabeto Armorial, criado por Ariano a partir dos símbolos utilizadas por famílias nordestinas para marcar o gado. Depois de ler o pioneiro estudo de Gustavo Barroso sobre o tema, Ariano encontrou os registros do antepassado Paulino Vilar sobre os ferros usados pela família. A partir destas notas, estudou os seus significados simbólicos, como eram transmitidos de pai para filho e as alterações que sofriam ao longo do tempo. O resultado da pesquisa foi o livro Ferros do Cariri — Uma heráldica sertaneja (1974) e 25 letras de um alfabeto compostas pelo escritor a partir das formas dos ferros: troncos, cruzes, puxetes, mossas e pés-de-galinha.

O abecedário tem inspirado vários projetos gráficos, especialmente os ligados ao escritor. Nele, mais uma vez, Ariano Suassuna empresta à palavra uma dimensão estética, como disse certa vez ser o seu objetivo: “Unir o texto literário e a imagem num só emblema, para que a Literatura, a Tapeçaria, a Gravura, a Cerâmica e a Escultura falem, todas, através de imagens concretas, firmes e brilhantes, verdadeiras insígnias das coisas.”

Aproximar o grande público da obra gráfica e plástica de Ariano Suassuna é o objetivo maior da mostra A Imagem da Palavra, produzida pela CAMARA – Museologia, com o patrocínio da Companhia Hidroelétrica do São Francisco – CHESF. As obras ficarão expostas a visitação pública na Estação Cabo Branco até o dia 4 de outubro de 2009 de terça a sexta-feira, das 9h00 às 17h00. Nos finais de semana e feriados, das 10h00 às 18h00.

CONTEMPORÂNEOS PARANAENSES - Artistas plásticos do Estado do Paraná também estão expondo seus trabalhos em João Pessoa. Trata-se da exposição “Contemporâneos Paranaenses” que teve abertura oficial terça-feira (15 de setembro), na Estação Cabo Branco, Ciência, Cultura e Artes localizada na avenida João Cirillo Silva, s/n, Altiplano Cabo Branco. A mostra estará aberta a visitação pública até o dia 30 de setembro.

São 28 artistas plásticos paranaenses e ao todo 30 obras de arte das mais variadas técnicas e estilos, acrílica sobre tela, fotografia aplicada sem tecido, foto sem lona, instalações, lâminas de vidro com desenhos com caneta para retro projeção de medida variável e outros. As obras integram o acervo do Atelier de Arte Contemporânea e do Centro de Arte Contemporânea do artista plástico Edílson Viriato. As telas e obras fazem parte da história do Paraná e seus artistas conhecidos nacional e internacionalmente.

A exposição apresenta manifestações estéticas, poéticas e formais que levam o expectador ao mundo particular e criativo de cada artista. As obras associam linguagens, elementos e materiais dos mais diversos.

O artista plástico e curador desta mostra, Edilson Viriato, diz que o olhar faz com que o artista integre os contrastes para a existência ligando a mente e a paixão. “Lirismo ou caos a expressão esta no processo com o amanhã entre as bases do passado e as manifestações dos traços e volumes, evolução dos gestos e manchas”, comentou Viriato, artista com mais de 15 anos de experiência do Atelier que leva o mesmo nome.

SERVIÇO: EXPOSIÇÕES
COLETÂNEA PARAIBANA – até o dia 4 de novembro
IMAGEM DA PALAVRA – até o dia 4 de outubro
CONTEMPORÂNEOS PARANAENSES - até o dia 39 de setembro

Visitação: Terça a sexta-feira, das 9h00 às 17h00. Nos finais de semana e feriados, das 10h00 às 18h00.
Local: Estação Cabo Branco - Avenida João Cirillo Silva, s/n, Altiplano Cabo Branco

Bastidores da Aeronaútica Europeia


São 24 imagens de autoria do
fotógrafo Antonie Gonin


Prossegue até o dia 29 de setembro na Estação Cabo Branco Ciência, Cultura e Artes a exposição “Bastidores da Aeronaútica Européia”, com fotografias de Antonie Gonin. A Estação Cabo Branco está localizada na Avenida João Cirillo Silva, no Altiplano Cabo Branco.

A exposição Bastidores da Aeronaútica Européia faz parte dos eventos alusivos as comemorações do Ano da França no Brasil e é uma parceria entre a Prefeitura Municipal de João Pessoa, Aliança Francesa e Estação Cabo. A mostra contará com 24 fotografias tiradas pelo fotógrafo profissional Antonie Gonin, especialista em fotografias industriais e publicitárias de aviões. A mostra oferece uma visão espetacular da tecnologia desenvolvida pelo grupo European Aeronautic Defence & Space Company (EADS). Antoine Gonin percorreu a Europa para a realização destas fotografias que representam os principais setores de atividades da EADS.

Gonin nasceu no ano de 1951, Gonin se especializou, após os estudos de fotografia, em imagem industrial e publicitária. Por anos a fio ele soube capturar imagens espetaculares, quer se tratasse do maior avião de passageiros do mundo, de supercondutores ou de aviões em túnel de vento. Ele sabia valorizar os aspectos espetaculares da tecnologia, graças a um senso perfeito da composição e a um talento raro para jogar com a iluminação.

A EADS é uma empresa líder mundial em aeronáutica. Foi criada em julho de 2000 pela fusão da Aerospaciale Matra S.A. (França), da Construcciones Aeronáuticas S.A. (Espanha) e da Daimler Chrysler Aerospace AG (Alemanha). A EADS se associou ao desenvolvimento científico e tecnológico das empresas associadas mundialmente, assim como às universidades e laboratórios dos países com os quais o grupo desenvolve uma atividade industrial.

A EADS registrou em 2005 um volume de negócios de 34,2 bilhões de euros e empregou cerca de 113.000 pessoas em todo o mundo. O Grupo EADS inclui a construtora de aviões Airbus, a maior produtora mundial de helicópteros, Eurocopter e o empreendimento conjunto MBDA, líder mundial no setor de mísseis. A EADS é igualmente a sócia majoritária do consórcio Eurofighter, a empreiteira principal do lançador do Ariane, a arquiteta do avião de transporte militar A400M e a maior sócia industrial do sistema de navegação por satélite europeu, Galileu.

Após sua criação, a EADS viveu formidáveis transformações, que permitiram à empresa determinar sua liderança tecnológica nos aviões de transporte civil bem como na indústria espacial e de defesa. Mas isto é meramente uma etapa suplementar para a EADS, na busca incessante de inovações a serviço de seus clientes. A indústria aeroespacial deve investir maciçamente e de forma contínua na pesquisa tecnológica para preparar o futuro. Os produtos se destinam a permanecerem operacionais durante decênios. Em nível mundial, a EADS é a empresa do setor aeronáutico/espacial/de defesa que mais investiu com seus próprios fundos em pesquisa e desenvolvimento: 2,1 bilhões de euros em 2005.

SERVIÇO: BASTIDORES DA AERONÁUTICA EUROPEIA
Período: 11 de setembro até 29 de setembro de 2009
Local: Estação Cabo Branco, Ciência, Cultura e Artes - Avenida João Cirillo Silva, no Altiplano Cabo Branco.
Fone: 83. 3214.8303
Informações: www.eads.com
antoine.gonin@wanadoo.fr