Para quem pensava que a banda Capim Cubano havia saído do modesto circuito musical paraibano se enganou redondamente. Mesmo com a saída do ex-vocalista José Neto o grupo continua na ativa e recentemente lançou o DVD que leva o mesmo nome da banda e será uma das atrações do programa de auditório “Sabadaço” do apresentador Gilberto Barros que vai ao ar neste sábado (15) a partir de 12h30.
A banda surgiu em junho de 2003 de uma brincadeira entre amigos com a proposta de tocar música latina: salsa, merengue, cúmbia, música cigana, rumba, pop latino e outros gêneros. O grupo está em sua terceira formação. No início eram: Marcos Bita (teclados) e Marquinhos Jamaica (percussão), Stênio Alencar (baixo) e Lula Nicácio (bateria), mas, segundo o baterista Lula Nicácio, Bita e Marquinhos não estavam conseguindo conciliar com o trabalho na orquestra de baile Mistura Fina, do qual faziam parte. No lugar dos que saíram entram Clodoaldo Mucarvel (guitarra), José Neto (vocal e percussão), Francy (percussão) e André (teclado).
Na época havia o comentário de que eles tinham surgido devido ao modismo de uma novela. “Quando surgimos à novela ainda não estava no ar e ela nem faz tanto sucesso assim”, disse Lula, um dos grandes bateristas do Estado.
Quem mora em cidade litorânea sabe que a medida em que o verão se aproxima os ritmos latinos são tocados com maior freqüência e na cidade de João Pessoa não é muito diferente. A prova é a enxurrada de novos grupos que surgiram no ano de 2003, como foi mencionado na imprensa local.
Quem pensava que os pessoenses gostavam apenas de forró de plástico, música eletrônica e rock urbano se surpreenderam ao verem, por exemplo, grupos como Capim Cubano se lançando em palcos de boates e bares da cidade com suas blusas floridas, calças brancas e maracas nas mãos “desconstruindo” a música latina em sua essência e ao mesmo tempo reinventando estilos, fazendo os mais puristas reverem seus conceitos.
No ano passado, o vocalista José Neto resolve sair do grupo para se dedicar a carreira médica, embarca para a Argentina, onde tenta fazer, paralelamente, seu trabalho autoral. No seu lugar entra o jovem Yegor Gómez (voz, percussão e violino), um garoto muito bem preparado falando e cantando um espanhol sem embromação. Recentemente a banda ganhou um reforço nos metais com dois trumpetes e um trombone. O sonzinho mecânico do teclado ganhou vida e a banda ganhou força.
Atualmente o grupo é formado por nove músicos. Entre eles Yegor Gómez (voz, percussão e violino), Stênio Alencar (baixo e vocal), Clodoaldo Mucarbel (guitarra, violão e vocal), Lula Nicácio (bateria e vocal), André Ricardo (teclados), Francy Moura (percussão) e o trio de metais.
O recém saído DVD também já pode ser encontrado nas carrocinhas ambulantes dos vendedores piratas, assim como aconteceu com o primeiro disco da banda. A gravação, segundo Stênio Alencar, aconteceu em junho do ano passado na casa de shows Boullevard, em Natal (RN).
O CD contém dezessete músicas desde Eldorado, Yo Viviré, Vivir Sin Aire, Volare, Bay I love your way, até músicas clássicas como “Guantanamera”, um gênero musical muito popular nos campos de Cuba (a guarija ou punto cubano), na época em que os conquistadores espanhóis, depois de dizimar a população indígena, ainda sem os escravos negros, recorreram os índios da região de La Gurajira, entre a Venezuela e a Colômbia para trabalhar no campo.
Joseíto Fernández, conhecido trovador havaneiro, foi o primeiro cantador de guarijas e um dos responsáveis por disseminar La Guantanamera, em um programa de rádio da década de 1940, que levava o mesmo nome da música – cujos temas eram escolhidos nas páginas policiais dos jornais e os crimes dramatizados com partes cantadas.
O refrão “Guantanamera, guarija guantanamera...“ ficou tão popular que o povo adotou a frase “me cantó uma guantanamera...”, para falar que alguém contou um fato triste. Na terra de Jackson do Pandeiro, a música se adaptou, foi pasteurizada pelo teclado e popularizou-se. Sendo, muitas vezes, cantada da boca para fora, sem nenhuma noção do seu conteúdo, dançada como forró.
Hoje a banda se apresenta mais fora do Estado do que nunca. Entre 2003 e 2005, a banda Capim Cubano, por diversas vezes, dividiu o palco com grandes expressões do meio musical, tais como: Jota Quest, Babado Novo, Timbalada, Raça Negra, Ney Matogrosso, Reginaldo Rossi, Calcinha Preta, Limão com mel, Calypso, Zé Ramalho, entre outros.
O primeiro CD “Capim Cubano ao vivo”, lançado em Janeiro de 2004, vendeu mais de 60 mil cópias. O 2º. CD de nome “Tereza Bandolera”, foi lançado em Maio de 2005. O lançamento oficial do primeiro DVD da banda está com lançamento previsto ainda para este mês.
E falando em shows a banda está com agenda cheia. Eles tocaram em Recife no dia 13 de abril, em São Paulo dia 15 de abril, novamente em Recife nos dias 20 e 21 de abril. Em seguida em Cajazeiras (dia 22 a confirmar), em Salvador (BA) no Rock Rio Café (Rio Vermelho), e dia 29 de abril no Tequila Café na cidade de Aracajú.
Bem recentemente a banda concluiu o website do grupo (http://www.capimcubano.com.br/) com detalhes sobre a banda, blog, fotos, agenda, discografia, mp3, letras e vídeos. O site é bem animado e foi produzido pela BC 10, empresa especializada em construção de páginas para internet. Agora é só conferir.
A banda surgiu em junho de 2003 de uma brincadeira entre amigos com a proposta de tocar música latina: salsa, merengue, cúmbia, música cigana, rumba, pop latino e outros gêneros. O grupo está em sua terceira formação. No início eram: Marcos Bita (teclados) e Marquinhos Jamaica (percussão), Stênio Alencar (baixo) e Lula Nicácio (bateria), mas, segundo o baterista Lula Nicácio, Bita e Marquinhos não estavam conseguindo conciliar com o trabalho na orquestra de baile Mistura Fina, do qual faziam parte. No lugar dos que saíram entram Clodoaldo Mucarvel (guitarra), José Neto (vocal e percussão), Francy (percussão) e André (teclado).
Na época havia o comentário de que eles tinham surgido devido ao modismo de uma novela. “Quando surgimos à novela ainda não estava no ar e ela nem faz tanto sucesso assim”, disse Lula, um dos grandes bateristas do Estado.
Quem mora em cidade litorânea sabe que a medida em que o verão se aproxima os ritmos latinos são tocados com maior freqüência e na cidade de João Pessoa não é muito diferente. A prova é a enxurrada de novos grupos que surgiram no ano de 2003, como foi mencionado na imprensa local.
Quem pensava que os pessoenses gostavam apenas de forró de plástico, música eletrônica e rock urbano se surpreenderam ao verem, por exemplo, grupos como Capim Cubano se lançando em palcos de boates e bares da cidade com suas blusas floridas, calças brancas e maracas nas mãos “desconstruindo” a música latina em sua essência e ao mesmo tempo reinventando estilos, fazendo os mais puristas reverem seus conceitos.
No ano passado, o vocalista José Neto resolve sair do grupo para se dedicar a carreira médica, embarca para a Argentina, onde tenta fazer, paralelamente, seu trabalho autoral. No seu lugar entra o jovem Yegor Gómez (voz, percussão e violino), um garoto muito bem preparado falando e cantando um espanhol sem embromação. Recentemente a banda ganhou um reforço nos metais com dois trumpetes e um trombone. O sonzinho mecânico do teclado ganhou vida e a banda ganhou força.
Atualmente o grupo é formado por nove músicos. Entre eles Yegor Gómez (voz, percussão e violino), Stênio Alencar (baixo e vocal), Clodoaldo Mucarbel (guitarra, violão e vocal), Lula Nicácio (bateria e vocal), André Ricardo (teclados), Francy Moura (percussão) e o trio de metais.
O recém saído DVD também já pode ser encontrado nas carrocinhas ambulantes dos vendedores piratas, assim como aconteceu com o primeiro disco da banda. A gravação, segundo Stênio Alencar, aconteceu em junho do ano passado na casa de shows Boullevard, em Natal (RN).
O CD contém dezessete músicas desde Eldorado, Yo Viviré, Vivir Sin Aire, Volare, Bay I love your way, até músicas clássicas como “Guantanamera”, um gênero musical muito popular nos campos de Cuba (a guarija ou punto cubano), na época em que os conquistadores espanhóis, depois de dizimar a população indígena, ainda sem os escravos negros, recorreram os índios da região de La Gurajira, entre a Venezuela e a Colômbia para trabalhar no campo.
Joseíto Fernández, conhecido trovador havaneiro, foi o primeiro cantador de guarijas e um dos responsáveis por disseminar La Guantanamera, em um programa de rádio da década de 1940, que levava o mesmo nome da música – cujos temas eram escolhidos nas páginas policiais dos jornais e os crimes dramatizados com partes cantadas.
O refrão “Guantanamera, guarija guantanamera...“ ficou tão popular que o povo adotou a frase “me cantó uma guantanamera...”, para falar que alguém contou um fato triste. Na terra de Jackson do Pandeiro, a música se adaptou, foi pasteurizada pelo teclado e popularizou-se. Sendo, muitas vezes, cantada da boca para fora, sem nenhuma noção do seu conteúdo, dançada como forró.
Hoje a banda se apresenta mais fora do Estado do que nunca. Entre 2003 e 2005, a banda Capim Cubano, por diversas vezes, dividiu o palco com grandes expressões do meio musical, tais como: Jota Quest, Babado Novo, Timbalada, Raça Negra, Ney Matogrosso, Reginaldo Rossi, Calcinha Preta, Limão com mel, Calypso, Zé Ramalho, entre outros.
O primeiro CD “Capim Cubano ao vivo”, lançado em Janeiro de 2004, vendeu mais de 60 mil cópias. O 2º. CD de nome “Tereza Bandolera”, foi lançado em Maio de 2005. O lançamento oficial do primeiro DVD da banda está com lançamento previsto ainda para este mês.
E falando em shows a banda está com agenda cheia. Eles tocaram em Recife no dia 13 de abril, em São Paulo dia 15 de abril, novamente em Recife nos dias 20 e 21 de abril. Em seguida em Cajazeiras (dia 22 a confirmar), em Salvador (BA) no Rock Rio Café (Rio Vermelho), e dia 29 de abril no Tequila Café na cidade de Aracajú.
Bem recentemente a banda concluiu o website do grupo (http://www.capimcubano.com.br/) com detalhes sobre a banda, blog, fotos, agenda, discografia, mp3, letras e vídeos. O site é bem animado e foi produzido pela BC 10, empresa especializada em construção de páginas para internet. Agora é só conferir.