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segunda-feira, outubro 23, 2006

Treze dias com Santa Teresinha



Para quem acredita no poder místico dos santos não pode deixar de adquirir o livro “Trezena de Santa Teresinha” editado pela própria autora, a advogada pernambucana Verônica Campos lançado este mês em Recife. A idéia do livro surgiu espontaneamente, após se tornar uma evangelizadora pela internet.
Atualmente ela coordena três comunidades na rede de relacionamentos Orkut, nas quais sempre preparou orações, novenas, trezenas e tríduos para os vários santos. Foi quando um sacerdote, que faz parte de uma das comunidades, chamou atenção de Verônica para o fato de que Deus havia dado um apostolado muito especial que era o de escrever novenas, o que acabou a estimulando a escritora.
Após muitas orações para obter inspiração surgiu a idéia de escrever uma trezena, uma vez que já existia a novena da santa, que é rezada sempre no período de nove dias (9 a 17 de cada mês). Antes Verônica Campos fez a experiência de rezar os 13 dias para comprovar as ações e efeitos da oração e no meio da semana de orações recebeu como sinal duas rosas em dias diferentes. Uma no novo dia de oração e outra no décimo primeiro dia.
No livro, além da trezena, dispõe de fotos de sua visita ao Carmelo de Santa Teresa, em Liseux, na França. A pequena publicação recebeu a aprovação do bispo de palmares e secretário do regional Nordeste da CNBB, Dom Genival Saraiva de França e do Monsenhor Pedro Teixeira Cavalcante de Alagoas, Macéio.
Para quem não conhece Teresinha, Teresa Martin, Santa Teresa de Lisieux, Santa Teresinha, Santa Teresinha do Menino Jesus são nomes para a mesma pessoa: Irmã Teresa do Menino Jesus e da Santa Face, carmelita descalça francesa, do séc. XIX, que viveu até os 24 anos de idade.
Marie Françoise Thérèse Martin (Maria Francisca Teresa Martin), seu nome de batismo, nasceu no dia 2 de janeiro de 1873, em Alençon. Quando nasceu, era muito franzina e doente. Desde o nascimento exigia muitos cuidados. Aos dois anos de idade já pensa na idéia de ser religiosa, para a alegria de sua mãe, mas para o desconsolo de seu tio Isidore Guérin (seu futuro tutor sub-rogado).
Em agosto de 1876, a mãe falece vítima de um câncer. É quando o pai e os irmãos se mudam para Lisieux. A prematura morte da mãe, quando tinha 4 anos fez com que ela se apegasse a sua irmã Pauline, que elegeu para sua "segunda mamãe". A repentina entrada dessa irmã no Carmelo, fez a jovem Thérèse, adoecer. Curada pela ‘Virgem do Sorriso’, imagem da Imaculada Conceição que seus pais tinham afeição, tomou uma forte resolução de entrar para o Carmelo.
Entrou para ser aluna na Abadia das Beneditinas de Lisieux, e lá permaneceu por cinco anos, porém após sofrer muitas humilhações, de lá saiu e passou a receber aulas particulares. Ao completar 14 anos Teresa passa por uma experiência que chamou de "Noite da minha conversão". Ao voltar da missa e procurar seus presentes, percebe que seu pai se aborrece por ela apresentar comportamento infantil. A menina decide então a renunciar a infância e toma o acontecido como um sinal inspirador de força e coragem.
Seis meses depois, Teresa decide que quer entrar para o Carmelo (Ordem das Carmelitas Descalças). Como a pouca idade a impede, é levada por familiares, em novembro de 1887, para uma audiência com o Papa, em Roma, para pedir a exceção. Em abril do ano seguinte é aceita. Concedida a autorização ingressou em 9 de abril de 1888 e tomou o nome de Thérèse de l'Enfant Jesus.
Fez sua profissão religiosa, em 8 de setembro de 1890, e tomou o nome de Thérèse de l'Enfant Jesus et de Sainte Face, mas ficou conhecida após sua morte como Thérèse de Lisieux.
Inclinada para um temperamento calmo e a triste, Thérèse com lindos olhos azuis, cabelos louros, traços delicados, alta e extraordinariamente bonita, quando escrevia no seu diário “Oh! Sim, tudo me sorrirá aqui na terra”, era uma época em que estava experimentando injustiças e incompreensões. Já atingida pela tuberculose pulmonar, debilitada nas forças, não rejeitava trabalho algum e continuava a “jogar para Jesus flores de pequenos sacrifícios”.
Após seis anos na ordem, em 1894, almejando o caminho da santidade, Teresa percebe que não conseguiria pelas tradicionais mortificações, disciplina e sacrifício observado pelos santos a quem se dedica a estudar. Inspirada nas palavras de um padre, Teresa adota a "Pequena Via", um caminho pequeno e reto para a santidade, que consiste simplesmente em se entregar ao amor de Jesus Cristo, para que ele conduza pelo caminho.
Morreu em 30 de setembro de 1897, com apenas 24 anos. Disse, na manhã de sua morte: “eu não me arrependo de me ter abandonado ao amor”. No dia 4 de outubro de 1897, foi sepultada no cemitério de Lisieux. Sua irmã, Paulina, também carmelita, publicou em 1898 os escritos de Santa Teresinha, intitulados "História de uma alma". No dia 17 de maio de 1925, Teresinha foi canonizada pelo Papa Pio XI. O mesmo Papa a declara Patrona Universal das Missões Católicas em 1927. O Papa João Paulo II a declara Doutora da Igreja em 1997.

Testemunhos

Os testemunhos sobre as graças recebidas da santa são muitos e estão disponibilizados em vários websites na internet. Geralmente os admiradores da santa fazem a novena e um pedido, e Teresa de Lisieux se encarrega de dar um sinal fazendo com que alguém te ofereça uma rosa como forma de dizer sua graça será atendida.
No caso da advogada Verônica Campos, o primeiro contato com a santa aconteceu há sete anos. Ela contou que conheceu Santa Teresinha por intermédio da mãe que a entregou um santinho dela com uma oração. “Na ocasião, ela me explicou que essa Santa agia através de sinais, ou seja, caso a nossa graça a ser pedida viesse a ser alcançada, ela enviaria uma rosa como sinal.Na hora, vacilei, pois me pareceu uma coisa fascinante,mas ao mesmo tempo, difícil de ser alcançada”, disse.
Entretanto, a mãe estava muito impressionada com um fato recente acontecido com uma colega de trabalho, que havia recebido o aviso-prévio e, muito aflita, rezou sem parar invocando a intercessão de Santa Teresinha para que o presidente da empresa mudasse de idéia.
Cerca de uma semana depois, uma outra colega do trabalho a visitou e para surpresa dela, a presenteou com uma linda rosa vermelha. No outro dia, o presidente da empresa, inesperadamente, mandou avisar que havia desistido de exonerá-la. “Sabendo desse fato, eu guardei a oração e viajei para São Paulo. Algumas semanas depois, estando ainda lá, eu adoeci com fortes crises de tosse e febre e tinha que me recuperar rapidamente para estudar e trabalhar. Recorri logo para a Santa para fazer uma experiência. Comecei a rezar e no terceiro dia de oração, meu colega de escritório veio me visitar e , para minha surpresa, ele chegou com um vaso de flores. E olha que ele nunca havia me dado flor nenhuma”, comentou.
O livro está sendo vendido em João Pessoa, na livraria do Carmelo dentro da Igreja do Carmo, localizado na Praça do Bispo, no centro histórico da Capital, no quiosque católico do Shopping Manaíra ou ainda pela internet através do endereço eletrônico www.trezenasantateresinha.com.br. No site da trezena o internauta vai encontrar uma sala de orações 24 horas, um altar, espaço para testemunho, uma capela virtual e outras informações.
Adriana Crisanto
Serviço:
Trezena de Santa Teresinha
Editora do Autor
Autora: Verônica Campos Lima
Email: veronicacampos2@hotmail.com
Preço: R$ 12,00.