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quarta-feira, janeiro 26, 2022

Allan & os Personas homenageiam Cazuza e o rock nacional no Bar Café da Usina neste sábado (29)

 



A banda Allan & os Personas se apresenta neste sábado (29), 21h, no Bar Café da Usina, com uma super homenagem ao cantor Cazuza. Os ingressos estarão sendo vendidos na bilheteria, a partir das 20h. Lembrando ao público que é necessário levar o cartão de vacinação, pois todas as normas sanitárias estão sendo seguidas pela instituição Usina Cultural da Energisa.

            No repertório deste show estão incluídas canções que fizeram sucesso nas décadas de 1980 e 1990, como: Pro Dia Nascer Feliz, Down em Mim, Exagerado e O Tempo Não Para. “Também teremos Codinome Beija-Flor e Faz Parte do Meu Show”, acrescentou o vocalista da banda Allan Pessoa, que disse ainda que no set list do show está programado também músicas do RPM, Lobão, Capital Inicial, Paralamas do Sucesso, Léo Jaime, Titãs e outros sucessos que marcaram uma geração de jovens e em que o rock nacional era efervescente.

            A banda surgiu em 2017 com Allan Pessoa, que começou a cantar solo em algumas participações especiais com cantoras e músicos locais como: Graze Villanueva, Nathália Bellar, Karla Lucena, Val Donato, Bruno Loureiro, Letícia Costa, Valdir Dinoah, Tony Leon, Igo Wendel e outros. “Foi quando, incentivado e abraçado pelos músicos, resolvi criar a banda Allan e os Personas”, comentou o vocalista que vem se despontando na cena local, com uma voz cada vez mais trabalhada.

Allan & os Personas atualmente é formada por Arthur Ramalho (guitarra), Fábio Domingos (baixo) e Joh Gama (bateria), mas segundo Allan, não mudou muito desde 2017. Passaram pela banda nomes como: Matheus Augusto, Marcelo Farô (guitarras), Adriano Ismael, Bruno Loureiro (baixo), Edu Montenegro (bateria). Nesta apresentação de sábado (29) vai contar ainda com a participação especial de André Nóbrega (Desunidos) e André Correia (violino).

Cazuza – Ele foi irreverente como eram os jovens nas décadas de 1980 e 1990. No dia 7 de julho de 2022 fará 32 anos que estamos sem essa lenda do rock nacional. Apesar de prematura, a morte de Cazuza, que era soropositivo para a Aids, não impediu que o legado continuasse viva eternamente para os fãs. Ele entrou para o mundo do rock com o grupo Barão Vermelho, em 1981, ao lado de Frejat. Três anos depois lançou o disco “Maior Abandonado”, com letras que coincidiam com o período político brasileiro: o país já caminhava para o final da Ditadura, despertando os sentimentos de esperança, renovação e liberdade na população.

Cazuza saiu da banda em 1985 e passou a se dedicar a carreira solo. Os cinco álbuns do artista colecionaram discos de ouro, platina e diamante e trouxeram os grandes sucessos “Exagerado”, “Codinome Beija-Flor”, “O Tempo Não Para” e “Faz Parte do Meu Show” e tantos outros. Diagnosticado com HIV, em 1987, após ser internado para tratar uma pneumonia, Cazuza faleceu três anos depois, aos 32, em decorrência de um choque séptico causado pela Aids.

História do Bar Café da Usina - O Café da Usina, hoje Bar Café da Usina, passou por outras administrações. Foi inaugurado com os produtores de cultura e ativistas culturais Bob Zacara e Marconi Serpa, que haviam migrando o bar Parahyba Café do Varadouro para Usina Cultural. Depois esteve à frente movimentando o local, o saxofonista e produtor cultural Rivaldo Dias, trazendo feições para o ambiente de bar music ou pub music/bar, como queira chamar. Atualmente gerencia o ambiente o músico André Correia, que também foi violinista da Orquestra Sinfônica da Paraíba. André está à frente desde 2020 quando foi pego de surpresa pela pandemia. Passou um ano inteiro sem atividade e retomou aos poucos agora em janeiro de 2022, com todos os cuidados sanitários que o período exige.

O local é um importante ponto de congraçamento dos músicos e artistas locais. Lugar de convivência e troca de ideias também entre intelectuais, atores, cineastas, escritores, jornalistas e artistas das mais variadas vertentes. Passaram pelo local nomes importantes da cena artística regional, nacional e internacional, exemplo de Luiz Carlos Vasconcelos, Suzy Lopes, Cátia de França, Paulo Ró, Pedro Osmar, Chico César, Adeildo Vieira, Braúlio Tavares, Soia Lira, Everaldo Pontes, Seu Pereira, Maria Valéria Rezende, Mia Couto, Lucy Alves, Flávio José, Hildeberto Barbosa, Washington Espinola, Elba Ramalho, Antônio Barros e Céceu, Renata Arruda, Sivuca, Flávio Tavares, Glaucia Lima e tantos outros. A Usina Cultural possui ainda galpão de eventos fechado com ar condicionado, que pode ser transformado em teatro ou espaço livre para show de médio e pequeno porte, um jardim com área externa com uma lanchonete, uma galeria de arte e um Museu da Energia. O Bar da Usina é climatizado e oferece estacionamento com segurança pessoal e eletrônica 24 horas para o visitante, parada de ônibus na frente, além de estar em uma das melhores localizações da cidade, paralelo ao início da avenida Epitácio Pessoa, no bucólico bairro de Tambiá.